A Arte de Ser Feliz

Um clássico que já superou a marca de 1 milhão de exemplares vendidos no país, "O Poder do Subconsciente" (Viva Livros, 2012), de Joseph Murphy, fala sobre a capacidade do corpo de se curar apenas pela força do pensamento. Embora não seja comprovada cientificamente, a técnica vai na mesma direção de pesquisas que apontam que o estado de espírito ajuda, por exemplo, no combate ao câncer.

No livro, o autor se propõe a ensinar técnicas de meditação e concentração para que os próprios leitores purifiquem seus corpos e afastem as doenças. No entanto, Murphy alerta que pressionar o subconsciente da forma errada pode atrair justamente o que a pessoa quer afastar, ou, nas palavras do especialista, "o oposto daquilo por que pediu ou orou".

O propósito do volume, além de proporcionar uma vida mais saudável, é que o leitor aumente o diálogo entre seu lado consciente e o inconsciente e passe a usar melhor esta segunda parte da mente humana, o que facilitaria o acesso à felicidade e ao sucesso.

Leia trecho que ensina a não atrair o oposto.

*Você pode conseguir o oposto daquilo por que reza

As palestras de Emile Coué, célebre psicólogo francês, granjearam-lhe um sem-número de admiradores nos Estados Unidos. Em um de seus insights mais importantes, ele disse o seguinte:

Quando desejos e imaginação estão em conflito, a imaginação, invariavelmente, vence.

Ele dava a esse fato o nome de lei do esforço contraproducente.

Vamos supor que lhe pedissem que passasse por cima de uma estreita prancha no nível do chão. Você faria isso com a maior facilidade, sem a menor dúvida. Agora, suponhamos que a mesma prancha se encontrava a 7 metros de altura, entre duas paredes. Você poderia fazer o mesmo? Poderia mesmo?

Provavelmente, não. O desejo de cruzar a prancha entraria em conflito com a imaginação. Você se imaginaria caindo e se esborrachando no chão. Você poderia querer muito atravessar a prancha, mas o medo de cair o impediria de fazer isso. Quanto mais esforço para dominar ou reprimir a imaginação, maior força você daria à ideia dominante da queda.

O pensamento "Vou usar minha força de vontade para vencer o fracasso" reforça o pensamento de fracasso. O esforço mental, frequentemente, leva à derrota autoimposta, criando o oposto do desejado. Focalizar-se na necessidade de usar a força de vontade implica enfatizar a condição de impotência. É como você resolver que vai fazer tudo que puder para não pensar num hipopótamo verde. A decisão torna dominante na mente a ideia do hipopótamo verde e o subconsciente responde mais à ideia dominante. O subconsciente aceita a mais forte de duas proposições contraditórias.

Você, quem sabe, descobre o seguinte:

Eu quero cura. Por que não posso consegui-la?
Eu me esforço tanto. Por que não consigo resultados?
Tenho que me obrigar a rezar com mais determinação.
Preciso usar toda a força de vontade que tenho.
Você precisa compreender onde está o erro. Você está se esforçando demais! Jamais tente obrigar o subconsciente a aceitar uma ideia usando de força de vontade. Essas tentativas estão condenadas ao fracasso. Na maioria das vezes, você termina obtendo o oposto daquilo pelo que rezou. A ausência de esforço é o melhor caminho.

Já lhe aconteceu alguma coisa como as seguintes? Você vai submeter-se a algum tio de exame. Investiu muito tempo estudando e recapitulando a matéria. Acha que a assimilou bem. Mas quando olha para a folha em branco da prova descobre que sua mente ficou ainda mais branca. Tudo que você sabia sobre o assunto sumiu. Não consegue recordar nem um único pensamento relevante. Trinca os dentes e convoca toda a sua força de vontade; porém, quanto mais se esforça, mais parece que o conhecimento se afasta.

Frustrado, você deixa a sala. Diminui a pressão mental. De repente, as respostas que andou procurando com tanto desespero, minutos antes, fluem provocadoras em sua mente, Você disse a si mesmo que sabia a matéria e, era um fato... mas não quando precisou dela. O erro que cometeu foi tentar forçar-se a lembrar. De acordo com a lei do esforço contraproducente, essa atitude levou não ao sucesso, mas ao fracasso. O que conseguiu foi o oposto daquilo por que pediu ou orou.

Um clássico que já superou a marca de 1 milhão de exemplares vendidos no país, "O Poder do Subconsciente" (Viva Livros, 2012), de Joseph Murphy, fala sobre a capacidade do corpo de se curar apenas pela força do pensamento. Embora não seja comprovada cientificamente, a técnica vai na mesma direção de pesquisas que apontam que o estado de espírito ajuda, por exemplo, no combate ao câncer.

No livro, o autor se propõe a ensinar técnicas de meditação e concentração para que os próprios leitores purifiquem seus corpos e afastem as doenças. No entanto, Murphy alerta que pressionar o subconsciente da forma errada pode atrair justamente o que a pessoa quer afastar, ou, nas palavras do especialista, "o oposto daquilo por que pediu ou orou".

O propósito do volume, além de proporcionar uma vida mais saudável, é que o leitor aumente o diálogo entre seu lado consciente e o inconsciente e passe a usar melhor esta segunda parte da mente humana, o que facilitaria o acesso à felicidade e ao sucesso.

Vamos supor que lhe pedissem que passasse por cima de uma estreita prancha no nível do chão. Você faria isso com a maior facilidade, sem a menor dúvida. Agora, suponhamos que a mesma prancha se encontrava a 7 metros de altura, entre duas paredes. Você poderia fazer o mesmo? Poderia mesmo?

Provavelmente, não. O desejo de cruzar a prancha entraria em conflito com a imaginação. Você se imaginaria caindo e se esborrachando no chão. Você poderia querer muito atravessar a prancha, mas o medo de cair o impediria de fazer isso. Quanto mais esforço para dominar ou reprimir a imaginação, maior força você daria à ideia dominante da queda.






No começo você pensava que ele bebia socialmente. Aliás, ainda hoje, ele jura de pé junto que é um simples bebedor social e você, uma impertinente repressora, isso quando está sóbrio, por que quando está embriagado o “impertinente” passa a ser “vaca repressora” ou coisa pior e impublicável num jornal de respeito.Depois de várias noites sem dormir, de brigas homéricas, de lágrimas e pedidos, de desculpas e recaídas, você chegou a uma terrível conclusão: ele é um alcoólatra! Certa de que, como toda mulher apaixonada, você pode ajuda-lo a sair dessa, você faz promessas pra S. Expedito, novenas, trezenas, pode até chegar ao ponto de entrar para uma seita evangélica e fazer correntes e pagar uma nota preta para alcançar o seu almejado desejo: que ele pare de beber. E ele bebe cada vez mais. Você se sente a pior das mulheres. O aniversário de um sobrinho é motivo de pânico para você. Para ele, é a glória. Cerveja de graça. Qualquer comemoração em família é motivo para que você entre em parafuso e para que ele pegue mais um pileque. “Ele tem um encosto”- pensa você- “e um encosto bebedor”. O que ele tem é uma doença, uma doença séria. Mas não estamos aqui para dissertar sobre o alcoolismo, mas sobre o seu marido alcoólatra e de como você pode conviver com ele sem se tornar infeliz. Impossível? Impossível é ele parar de beber sem ajuda especializada. Por isso, o primeiro passo é:


PARE DE ACHAR QUE VOCÊ PODE FAZÊ-LO PARAR DE BEBER.



A pior fase de um casamento com um alcoólatra é aquela em que a mulher acredita que , com amor, dedicação, broncas e lágrimas, conseguirá ter um homem sóbrio na sua cama. Pode até ser. Mas por pouco tempo. Nessa fase, quando ele chega bêbado, você chora, pede, implora, e, se ele é do tipo violento, pode surgir uma quebradeira geral. Na manhã seguinte, cheio de ressaca e culpa é ele quem chora, pede perdão e jura nunca mais beber, se isso a faz infeliz. E, pasme! Você acredita! Vivem umas duas semanas na mais morna paz conjugal. Um dia qualquer ele chega bêbado de novo. A história se repete. Você chora, ele berra, manhã seguinte, perdão, culpa e promessas. Isso pode se repetir por anos ou meses, depende de sua paciência e do seu amor e de uma enorme fé. Um dia, você percebe que isto está se tornando um jogo perigoso.Vocês até fazem amor no dia seguinte, depois das desculpas e juras. A dignidade não é o ponto forte da relação de vocês. O que existe é uma tentativa sua de escapar da rotina desastrosa, e o casamento vai se solidificando numa morbidez destruidora, de ambos os lados. Nem você é feliz, nem ele. Ta bem. Ele escolheu viver dessas maneira, mas e você? É você quem procura na bebida o prazer que não consegue tirar da vida? Então porque ser infeliz com ele?



-        Mas eu estou casada com ele.





Certo. Mas a sua vida é a sua vida e não há nada no mundo que a obrigue a viver desgraçadamente, a não ser você mesma.


PARE DE SENTIR PÂNICO CADA VEZ QUE ELE TOMA UM GOLE.




Raciocine da seguinte maneira: ele escolheu beber e eu nada posso fazer contra isso, não vou me sentir infeliz por um ato que não é meu que eu não escolhi. É o mínimo que você pode e deve fazer pela sua vida. Não é fácil. Depende de muito treino, mas se não começar a treinar já, vai ser difícil concluir se já conseguiu algum progresso.



NOS MOMENTOS DE SOBRIEDADE TENTE CONVERSAR. VEJA SE ELE QUER AJUDA.



Se realmente o ama, tente. Tente de todas as maneiras fazer com que ele aceite ajuda. Mas não passe dos seus limites. Tenha bom senso para concluir que ele é um caso perdido, pelo menos para você. Saiba distinguir também se a ajuda que ele quer é baseada no próprio sentimento de fragilidade diante do problema, ou se quer apenas aplacar o seu sentimento de frustração diante do relacionamento. Se, depois dessa conversa ele pedir uisqui, para comemorar o acordo ou abrir mais uma garrafa de cerveja, desista. Ele ainda não quer ajuda.



PENSE SERIAMENTE EM ROMPER ESTE RELACIONAMENTO.





Depois de todas as suas tentativas você concluiu que ele não vai parar de beber. Se não suporta mais o bafo, se dormir ao lado dele passou a ser um suplicio, se você olha para o futuro e não vê nenhuma possibilidade de alegria, se a sua vida, a única que você tem para viver, se tornou um inferno, separe-se deste homem. E não o culpe por sua infelicidade. Ele já é infeliz o suficiente para si próprio. Da sua felicidade ou infelicidade cuide você. Pense, pense até esgotar-se, se vale a pena entregar seus dias, a sua vida, a chance de ser feliz, por amor a ele. Espero que decida-se por si mesma. Por que nem ele, nem ninguém vale o sacrifício da sua alegria. Ademais, mais dia menos dia, isso acabará acontecendo, a separação é inevitável, quando se está casada com um alcoólatra. Sempre acontece. O problema é que às vezes, pode ser tarde demais. Quando olhar para trás, verá apenas tudo o que deixou de viver. Por medo. Por comodismo. Por covardia.



Você pode conseguir o oposto do que deseja

Marido Alcoólatra: a antessala do inferno